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Fonte: Mitologias e Mistérios
A Historien foi um periódico científico-acadêmico mantido pelo Colegiado de História da UPE – Campus Petrolina, disponível em versão eletrônica. A nossa proposta pautou-se pelo incentivo à produção textual dos alunos do curso de História, visando a expansão do conhecimento em história por meio da produção dos próprios acadêmicos. Encerramos nossas atividades em 2014 e mantemos todas as edições disponíveis através de nosso blog. Agradecemos a todos que colaboraram ao longo de todas as edições.
Quatorze anos após sua última apresentação na casa, a ópera Nabucco, do compositor italiano Giuseppe Verdi, retorna ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para uma série de cinco apresentações, a partir de quinta-feira (21).
A nova montagem, que tem na direção André Heller-Lopes, apresenta pela primeira vez no Brasil a partitura integral da obra, sem os cortes habitualmente feitos nas partes mais difíceis de execução. A produção envolve 400 profissionais e também pela primeira vez o elenco será inteiramente brasileiro.
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Os estudiosos sobre a cultura grega têm agora a seu alcance a mais completa edição bilíngue dos Hinos homéricos de que sem notícia nas línguas portuguesa e grega. A coleção de 33 poemas dedicados a 22 divindades gregas, organizada por Wilson Alves Ribeiro Jr., destina-se àqueles que se interessam pela mitologia, religião, língua, literatura e antropologia da Grécia Antiga. Lançado pela Editora Unesp, o livro envereda também nas discussões mais atuais acerca das origens das obras, atribuídas a Homero, mas relacionadas à cultura oral da época. Segundo o organizador, "o leitor logo notará que os hinos não contam apenas boas histórias: contam histórias sagradas, relatam costumes antigos e expõem mitos de diversas origens, quase sempre evoluções e desenvolvimentos de temas fundamentais da natureza humana, arraigados no inconsciente coletivo".
O livro traz, lado a lado, o poema na versão original, em grego, e sua tradução. Os capítulos são divididos por divindade, e cada um deles é finalizado com um compêndio sobre o texto e o deus por ele homenageado. Segundo pesquisas recentes esses poemas anônimos eram declamados pelos rapsodos (declamadores/cantores profissionais) em festivais públicos promovidos regularmente pelas cidades gregas e eram utilizados não apenas como uma forma de homenagear esses deuses, mas também como um reforço da identidade coletiva.
Àqueles interessados nos aspectos históricos, a obra traz ainda dois mapas que representam o antigo Mediterrâneo Oriental, a Grécia Antiga e o mundo egeu, além das diversas imagens de artefatos que representam as divindades. Presentes em cada capítulo, as ilustrações ajudam o leitor a imaginar o mundo no qual esses poemas nasceram. Há, ainda, duas páginas dedicadas ao alfabeto grego, com sua pronúncia e transliteração para o português.
Sobre o organizador - Mestre em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (USP), graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, com Residência Médica no Hospital das Clínicas da mesma faculdade. Atua como médico e tem também experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Clássicas. É membro do Grupo de Pesquisa "Estudos sobre o Teatro Antigo" da USP. Pesquisa língua e literatura grega, teatro grego, Eurípides, mitologia grega, medicina antiga e Hipócrates. Sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos.
Título: Hinos homéricos
Organizador: Wilson Alves Ribeiro Jr.
Número de páginas: 574
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 79
ISBN: 978-85-393-0058-7
Fonte: Revista Leituras da História
Igreja Católica anuncia que cientista que viveu na época da dinastia Ming pode ficar a poucos passos de se tornar um santo |
por Graziella Beting |
Mais uma etapa no processo de regulamentação da profissão de historiador se cumpriu nesta terça-feira (5). O PLS 368/09, que trata do assunto, passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e seguiu para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, última parada antes de ir para Câmara dos Deputados.
A Câmara deve encaminhar o projeto para as comissões de Educação e Trabalho. Se aprovada nestas instâncias fica a cargo da presidenta da República sancionar a lei. Se tiver qualquer emenda, o projeto volta ao Senado e passa pelo processo novamente. Ainda não há data para o PLS ser discutido na CAS, comissão onde normalmente os projetos de regulamentação de profissões.
O projeto em questão, aliás, já passara pela CAS, em uma decisão chamada de terminativa, quando não precisa passar pelo plenário e é indicada diretamente para a Câmara, mas foi pedida, à época, para que ele passasse por outras comissões.
Apesar do avanço no processo e do apoio de senadores como Cristovam Buarque, do PDT-DF, que já escrevera, em 2009, relatório favorável à emenda, o projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), recebeu críticas de outros parlamentares. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) argumentou que o projeto pode aumentar a burocratização na hora da produção de livros, como a necessidade de filiação em uma ordem da categoria. Ele citou ainda autores como Evaldo Cabral de Mello e Boris Fausto, como exemplo de que a falta de diploma de História não teria interferido em sua produção literária.