Nascida há 144 anos, essa polonesa se tornou a primeira mulher a ganhar, sozinha, um Prêmio Nobel. Em homenagem à pesquisadora, a Unesco proclamou 2011 o Ano Internacional da Química
por Pascal Marchetti-Leca
Maria Salomea Sklodowska nasceu no dia 7 de novembro de 1867, em Varsóvia. Filha da Polônia e súdita do czar, sua vida parecia condenada à resignação, assim como a de todas as suas compatriotas. Quem, às margens do rio Vístula, se preocupava então com a emancipação feminina e com a igualdade entre os sexos? Para piorar, seu país estava sob o domínio de São Petersburgo, e a Polônia inteira tremia sob a bota do czar de todas as Rússias. Diante desse panorama, nada predispunha Maria a desafiar o status quo. No entanto, sob a couraça da força de vontade, ela acabou por mostrar ao mundo outra concepção de protesto, outro modo de reivindicar. Ainda jovem, descobriu as armas que estavam ao alcance de seus compatriotas – as bibliotecas, não as barricadas – e a atitude com a qual deveria encarar a vida: um profundo respeito pelo próximo, o controle sobre os sentimentos e uma dignidade inquebrantável. Universitário obcecado pela poesia, o pai, Wladislaw Sklodowski, era professor de física em uma escola de Varsóvia. A mãe, Bronislawa, dirigia um internato para moças na cidade. O casal teve cinco filhos: Sofia, Bronislawa (apelidada de Bronia), Helena, Josef e Maria. |
Mais informações vejam no site indicado, lá consta toda a incrivel biografia deste genialidade feminina.
Fonte: História Viva
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