quinta-feira, 30 de junho de 2011

Baal: de deus à demônio



De deus...

Com o nome de Baal, os povos semitas ocidentais adoraram diversos deuses, todos de características semelhantes. Originariamente, Baal constituía, junto com El, a principal divindade do panteão cananeu.
Baal era o deus da fertilidade e, associado à tempestade e à chuva, tinha lutas periódicas com Mot, senhor da seca e da morte. Nessa mitologia, Baal representava as forças ativas da vida, enquanto El estava associado à sabedoria e à prudência da maturidade.

Os Fenícios adotaram o culto de Baal, que chamavam Baal Shamem, senhor dos céus. Depois de chegar a Canaã, os israelitas passaram a chamar de Baal os deuses da região. No século IX a.C., Jezebel pretendeu substituir o culto de Iavé pelo de Baal, o que provocou o repúdio deste. Baal passou a representar para os israelitas, a abominação e os falsos deuses. Essas circunstâncias, aliadas à crença de que os cartagineses sacrificavam seus primogênitos a Baal Hammon, atribuíram ao deus uma imagem sanguinária que em nada corresponde a sua origem.

à demônio...


Baal Rafar é um demónio cristão. De acordo com o demonologia cristã, Baal ("Bael geralmente soletrado" neste contexto; há uma possibilidade que as duas figuras não estão conectadas) estiveram classificadas como o primeiro e rei principal no inferno, governando sobre o leste. De acordo com alguns autores o Baal é um duque, com as sessenta e seis legiões de demónios sob seu comando. O termo "Baal" é usado em várias maneiras no antigo testamento, com o significado usual do mestre, ou do proprietário. Veio significar às vezes o deus pagão local de um pessoa particular, e ao mesmo tempo todos os ídolos da terra. Igualmente encontra-se em diversos lugares no Baalim plural, ou em Baals (2:11 dos juizes, 10:10). Havia muitas variações, tais como o deus de sol, o deus da fertilidade, e Beelzebuth, ou o "senhor das moscas".

Durante o período inglês do Puritano, Baal foi comparado a Satanás ou considerado seu assistente principal. De acordo com Francis Barrett, tem o poder fazer aqueles que o invocam de forma invisível, e para alguns demonologistas, seu poder é mais forte em outubro e segundo algumas fontes, pode fazer povos sábios, de terem problemas de voz (com um tom vocal caracterizada pela fraqueza da intensidade e excessivo soprosidade), e carregar cinzas em seu bolso.


Enquanto seu antecessor semítico foi descrito como um homem ou um touro, o demônio que o Baal assumia, na tradição dos grimórios, a forma de um homem, de um gato, de um sapo, ou de combinações destes. Uma ilustração do livro Dictionnaire infernal (Dicionário do Inferno), de Collin de Plancy em 1818 colocou de forma curiosa, as cabeças das três criaturas em um jogo dos pés da aranha.
A ideia do Baal como um demónio, foi criada quando a cristandade transformou deuses antigos em demónios e o demonologia dividiu assim, a população demoníaca do inferno em diversas hierarquias. O Baal, deus Semita, não escapou, transformando-se em uma entidade separada do Beelzebub.

Fonte: Çensodyne

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Hackers invadem site do IBGE- o maior ataque da História

O site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi atacado durante a madrugada desta sexta-feira por um grupo de hackers.

Os hackers tiraram o site do ar e deixaram, pela primeira vez, uma mensagem na página, no topo do site aparecia o texto: "IBGE Hackeado - Fail Shell".

Segundo a mensagem deixada na página do IBGE, o grupo é nacionalista e afirma que neste mês o governo vai viver o maior número de ataques virtuais da sua história. Na mensagem os hackers dizem que os ataques são uma forma de protesto de quem quer um Brasil melhor.

No final do texto, o grupo afirma que no Brasil não há espaço para o LulzSec ou Anonymous que realizaram ataques à sites nacionais e internacionais nas últimas semanas.

Histórico de ataques

Na quarta-feira, o grupo Lulzsec Brazil promoveu ataques aos sites da Presidência da República, da Receita Federal e do Portal Brasil.

O incidente congestionou as redes e foi considerado pelo responsável por hospedar os sites do governo, como o maior ataque virtual da história.

Durante a quinta-feira, novos ataques foram registrados no sites do Senado, Presidência da República, Portal Brasil e Ministério dos Esportes. As páginas não carregavam corretamente e apresentavam mensagens de erro.

Mais cedo os hackers divulgaram na internet supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, como número de CPF, telefones e e-mails pessoais.


Fonte: ig

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Diário de um torturador de bruxas na Idade Média ( Parte I)




Tela de Bessonov Nicolay retrata uma sessão de interrogatório usando a técnica do Strappado.



Um dos aspectos mais violentos que engalfinhou sob o manto da injustiça a caça às bruxas, foi a crueldade indiscriminada destinada às mulheres suspeitas, desde os interrogatórios torturantes, aos exames públicos vexatórios e altamente dolorosos. Não raro, no decorrer do processo a acusada morria devido à severidade das técnicas. Para nós contemporâneos, surge uma pergunta estarrecedora: o que ocorria quando a vítima era declarada inocente? Que tipo de vida poderia retomar uma mulher depilada da cabeça aos pés, submetida às mais diversas sevícias (por vezes estuprada*) e tendo o corpo perfurado?
Os especialistas agulhadores (witch prickers) encarregados do exame das acusadas de bruxaria procuravam principalmente por áreas do corpo marcadas por Satanás, notadamente, as que apresentavam insensibilidade à dor e não sangravam. Para tanto, eles perfuravam centímetro a centímetro o corpo das infelizes usando instrumentos dotados de longas agulhas. Claro, as “não bruxas” se contorciam de dor e sangravam abundantemente, o que aumentava o suplício daquelas que seriam declaradas inocentes ao final do exame.
O texto a seguir é um excerto do diário do Agulhador Zebidiah Coventry. Na qualidade de sádico confesso e charlatão, ele ganhava dinheiro sob o pretexto de procurar “marcas do diabo” e “sinais de bruxaria” nos corpos nus das acusadas de bruxaria. Ele se gaba de ter levado mais de 200 mulheres à pena de morte em virtude das suas “comprovações”. A seguir, alguns fragmentos das suas visões.

28 de Outubro.
Hoje, recebi a incumbência do magistrado local para confirmar se uma jovem donzela é uma bruxa. Como acontece normalmente, saio vagando de lugarejo em lugarejo no encalço destas almas infelizes, para confirmar ou não as acusações que pesam sobre elas. O magistrado explicou-me que esta “bruxa” causou mal a alguns aldeões. Isto não me importa, já que o meu único intuito é encontrar os detalhes anatômicos de bruxaria e receber pelo meu trabalho. Logicamente, se não consigo encontrar as almejadas marcas, alego que o demônio removeu-as previamente no intuito de preservação do seu investimento diabólico. Afinal, 50 shillings seriam mais do que suficientes para que eu acusasse até a minha mãe.

Já agulhei mais de 230 acusadas de bruxaria. Nenhuma uma delas, julgo eu, era bruxa, mas apenas pobres e desafortunadas almas que despertaram ciúmes, inveja ou descontamento em membros da comunidade, familiares, parentes ou amigos. Desconfio que haverá um dia em que vou me deparar com uma bruxa verdadeira e este dia será escuro e triste. Neste dia, me recusarei a agulhar a bruxa e pedirei pela sua absolvição, e continuarei agulhando todas as outras, uma covardia que nunca será perdoada por Deus.

Suspeito que por trás destas acusações estejam a falta de meios de diversão nestes pequenos vilarejos. Penso que este povo necessitaria desopilar as suas preocupações, coisa que os londrinos fazem indo ao teatro Globo (teatro construído por Shakespeare). Ahh, como gostei na Noite de Reis (peça de Shakespeare), tenho que voltar lá depois de terminar este trabalho vergonhosamente prazeroso
.

Fonte: blogpaedia

domingo, 12 de junho de 2011

4ª Edição da Revista Historien

História em Foco: Africanidades






















EDIÇÃO 4 

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EDITORIAL - CRÉDITOS - SUMÁRIO
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HISTÓRIA EM FOCO
 
RELAÇÃO ENTRE OS DOUTORES MUÇULMANOS E A ESTRUTURA ESTATAL DO SONGAI SOB A DINASTIA ASKIYA
Marcos Bueno Sander, Rodrigo Mateus
 Nickel e Nilton Antonio Silva Goulart
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NZINGA MBANDI GÊNERO, PODER E ETNICIDADE NA ÁFRICA CENTRAL (XVII).
Ian Meneghel e Lara Bianchi Rocho

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MAMÃS QUITANDEIRAS, KINGUILAS E ZUNGUEIRAS TRAJETÓRIAS FEMININAS NO COMÉRCIO DE RUA EM LUANDA.
Orlando Santos

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ESCRAVOS, LIBERTOS E LIVRES POBRES SUJEITOS DA TRANSIÇÃO DIANTE DE NOVOS TEMPOS NO MUNDO DO TRABALHO ABOLIÇÃO REPÚBLICA E CACAU NO SUL BAIANO.
Cristiane Batista da S. Santos

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MEMÓRIA E IDENTIDADE SOBREVIVÊNCIAS DA RELIGIOSIDADE AFRICANA NAS FAZENDAS DE CACAU DO SUL DA BAHIA
Valdineia Oliveira dos Santos

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DA POMPA BARROCA AO SILÊNCIO O DESFILE DAS MULHERES NEGRAS NA PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA DA BOA MORTE, NA CIDADE DE SÃO CRISTÓVÃO (XIX).
Ane Luíse Silva Mecenas Santos

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O CARNAVAL DAS ESCOLAS DE SAMBA IDENTIDADE E CULTURA NEGRA NO RECIFE (1954-1972).
Augusto Neves da Silva

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A SAGA DE KEHINDE UMA REPRESENTAÇÃO DO PROTAGONISMO NEGRO NO ROMANCE HISTÓRICO UM DEFEITO DE COR
Aline Najara da Silva Gonçalves

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PENSAR A EDUCAÇÃO A PARTIR DOS ENSINAMENTOS DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS UM DESAFIO POSSÍVEL
Lúcio André Andrade da Conceição

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A OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DAS HISTÓRIAS E CULTURAS AFRICANAS E AFROBRASILEIRAS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A LEI 10.6392003.
Cínthia Nolácio de Almeida

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ARTIGOS


A ESPERA DA MORTE OS TESTAMENTOS E A SOCIEDADE COLONIAL NA BAHIA DOS SÉCULOS XVI E XVII.
Emanuel Luiz Souza e Silva

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A GUERRA POPULAR PROLONGADA NA ÍNDIA A IDEOLOGIA DO PARTIDO COMUNISTA DA ÍNDIA – MAOÍSTA (2004 – 2010)
Mateus Campos Ranzan

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CONCEPÇÕES CURRICULARES DE UMA DOCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Andressa Mendes da Silva Dias, Renata Dutra Queiroz, Rubenailde Oliveira dos Santos, Tamires Dias dos Santos, Benedito Gonçalves Eugênio.

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CULTURA AFRO-BRASILEIRA E DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPASSES E POSSIBILIDADES
Elenice Silva Ferreira

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DE FIGURANTES A PROTAGONISTAS. A LITERATURA INFANTIL COMO UM DOS INSTRUMENTOS DE EFETIVAÇÃO DA LEI 10.639.
Patrícia de Freitas

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ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA ABASTECIMENTO DE CARNE VERDE EM SALVADOR NO SÉCULO XVIII
Iara Dias dos Santos, Avanete Pereira Sousa

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ETIÓPIA UM SÍMBOLO DE AFRICANIDADE
Alexandre Kohlrausch

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HISTÓRIA ORAL, ESPACIALIDADE URBANA E EXPANSÃO PENTECOSTAL DINÂMICA DA FUNDAÇÃO DE TEMPLOS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NA BAIXADA-FLUMINENSE A PARTIR DAS REMINISCÊNCIAS DE SEUS MEMBROS 1930-2010
Geziel Zago Bastos de Sousa

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O CANDOMBLÉ NO SEU PROCESSO HISTÓRICO CONSTITUTIVO
Antônio Carvalho dos Santos Júnior

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O HISTORIADOR NA SALA DE AULA A PRÁTICA PEDAGÓGICA REDIMENSIONANDO A HISTÓRIA DA MESTIÇAGEM NO BRASIL.
Quércia Oliveira

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O RETORNO À ÁFRICA CENAS DE NOSSA IDENTIDADE IGNORADA
Zilda de Oliveira Freitas

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HISTÓRIA NA TELA

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