sábado, 27 de agosto de 2011

O maior serial killer da história









O maior assassino do mundo e da história respondia ao nome de Thug Behram. Um indiano que estrangulou 931 pessoas entre 1790 e 1830. Behram era seguidor do sikhismo ou sijismo, uma religião hindu seguida por 23 milhões de pessoas no mundo que se desenvolveu durante o conflito entre o islã e o hinduísmo e que combina o monoteísmo muçulmano com tradição indiana.

Ele preferencialmente assassinava sua vítimas com o "rumal" um lenço cerimonial branco e amarelo.

Outro método de asfixia usada pelo indiano era o uso de um laço de seda com uma peso de chumbo pendurado nas pontas, parecido as boleadeiras dos gaúchos.


Normalmente, Behram não atuava só, senão que muitas vezes saía com seu séquito de capangas, um bando entre 30 e 50 homens apelidados de os "Thugee", uma liga de assassinos considerados como sendo a primeira rede de mafiosos do mundo. Eles eram tão temidos pelas forças colonizadoras britânicas que hoje em dia "thug" é sinônimo de delinqüente.

Quando finalmente as forças Britânicas capturaram o assassino na Índia, Thug proclamou com muito orgulho suas matanças, ainda que não recordava o número exato de assassinatos que havia cometido pelas próprias mãos. Thug Behram é considerado o maior serial killer não militar da história e dificilmente alguém tome dele este posto.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Jornal homossexual na ditadura militar





O Lampião da Esquina[1] foi um jornal homossexual brasileiro que circulou durante os anos de 1978 e 1981. Nasceu dentro do contexto de imprensa alternativa na época da abertura política de 1970, durante o abrandamento de anos de censura promovida pelo Golpe Militar de 1964.A publicação representou uma classe que não possuía voz na sociedade, mostrando-se importante para a construção de uma identidade nacional pluralista.O subsidio para a circulação veio por meio da criação de uma editora também chamada de Lampião e de colaboradores que doaram algumas quantias em moeda. No total teve 38 edições, incluindo o número zero. Inicialmente, cada edição, teve uma circulação aproximada de 10 a 15 mil exemplares em todo o país.Em formato tablóide o jornal tinha editorias fixas como “Cartas na Mesa”, onde as cartas dos leitores eram publicadas e respondidas, “Esquina” onde eram reunidas notícias, “Reportagem”, onde sempre a matéria de capa estava localizada, e a partir do número cinco a coluna “Bixórdia”. Além dessas sempre havia espaço para informações culturais, como indicações de livros, exposições, shows e filmes; e também para entrevistas. A produção do conteúdo era feita pelos conselheiros editoriais e por convidados que variavam a cada edição. O jornal inicialmente estava mais preocupado em retirar o “gay” da margem social, abrindo o discurso às minorias. Já em sua fase final o jornal se adapta ao gueto e torna-se mais ousado, contendo até mesmo ensaios sensuais e abordando temas mais polêmicos do que fazia em sua fase inicial .





Chamada de publicações

A Revista Historien, publicação do Grupo "Sapientia et Virtute" e do Departamento de História da Universidade de Pernambuco, Campus de Petrolina, torna pública a sua CHAMADA DE COLABORAÇÕES para o volume 5 referente ao segundo semestre de 2011.

A Revista Historien é um periódico semestral que tem como objetivo publicar pesquisas inéditas, de reconhecido rigor teórico, relevância intelectual e científica na área de História e Ciências Humanas. Além da publicação de artigos em torno de um dossiê temático, previamente estabelecido, este periódico dispõe de uma seção de artigos, de espaço para publicação de resenhas, perfis de personagens históricos e uma área para reflexão sobre adaptações cinematográficas de fatos históricos.

TEMA: O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DAS NAÇÕES LATINO-AMERICANAS

Data limite para colaborações: 03 de outubro de 2011.

Os trabalhos deverão ser enviados eletronicamente para o endereço: revista_historien@ig.com.br

Normas para publicação:

http://revistahistorien.com/NORMAS%20EDITORIAIS%20GERAIS.pdf

sábado, 20 de agosto de 2011

A MORTE DO BONDE


por Ayrton Camargo e Silva


O transporte público surgiu na cidade de São Paulo na segunda metade do século XIX, na esteira do processo que integrou as grandes fazendas de café da região às redes do mercado mundial. Em 1855, o aumento da produção agrícola da província e a precariedade das vias de circulação que ligavam as áreas produtoras ao porto de Santos levaram o presidente provincial, José Antônio Saraiva, a defender a implantação de uma ligação ferroviária que conectasse o litoral ao interior do estado.

O trem chegou ao município de São Paulo em 1867, e a estação de passageiros da ferrovia foi implantada na região da Luz, então localizada fora dos limites da capital. Inicialmente, o trajeto entre a estação e a praça da Sé, no centro da cidade, era percorrido por tílburis de aluguel (espécie de pequena carruagem de duas rodas e dois assentos, sem capota, puxada por animais), que já operavam desde 1865. O aumento do fluxo de passageiros, no entanto, gerou a necessidade de um sistema mais regular e confiável de transporte, com tarifas e horários fixos.

Essa demanda deu origem ao primeiro sistema de transporte coletivo regular na cidade de São Paulo. No dia 12 de outubro de 1872 foi inaugurada a linha pioneira da rede de bondes puxados a burro.

Aos poucos, a cidade foi ganhando novos contornos graças a grandes intervenções urbanísticas. Nesse período, porém, nenhuma discussão ou plano vinculou o crescimento da cidade à necessidade de desenvolver uma rede viária baseada no transporte coletivo. As obras se limitavam a corrigir as características geométricas do sistema viário herdado da era colonial e a conectá-lo às novas zonas de expansão urbana.

Foi com base nessa lógica que o sistema de transporte coletivo em São Paulo entrou em uma nova fase a partir de 1899, quando um grupo de investidores canadenses pleiteou na Câmara Municipal uma concessão para explorar um pacote de serviços públicos na cidade.

FHist: divulgados temas de debates

Os preparativos para o Festival de História (fHist), que acontece entre 7 e 12 de outubro em Diamantina (MG), estão entrando na reta final. A sete semanas do evento, foram divulgados alguns dos temas das mesas de debate, compostas por pesquisadores como Ronaldo Vainfas, Luiz Mott, Boris Fausto, Caio Boschi e Laura de Mello e Souza. Serão cerca de 25 núcleos de discussão, formados por um ou dois palestrantes, além do mediador.

Entre os temas debatidos na tenda oficial ao longo dos dias estarão: “Meio ambiente”, “Cláudio Manuel da Costa”, “Prestes e Olga”, “Ver a História”, “Patrimônio e política”, “História para muitos”, “Chica da Silva”, “Comer, beber e rezar”, “Biografia sem cadáver”, “Walt Disney e Monteiro Lobato: o sonho das crianças tem cor?”, “Construir a história”, “Tempos sombrios”, “Inquisição e fé”, "Lampião", "Comida".

Além das mesas expositivas – que acontecerão no Tenda dos Historiadores, na Praça Doutor Prado –, o fHist contará com oficinas gratuitas, exibição de filmes no cine-teatro Santa Izabel e apresentação de música. Para quem quiser ganhar um autógrafo de seu autor favorito, haverá a possibilidade de encontrá-lo no Mercado Velho, no Proseando no Mercado, onde será instalada a livraria do fHist.

Inscrições

As inscrições para o evento já estão abertas. Para se inscrever, basta entrar no site do fHist [http://fhist.com.br/], preencher uma ficha, e pagar uma taxa. Para estudantes é R$ 30, e não-estudantes, R$ 80. O valor é válido por todos os cinco dias de eventos, e dá direito à entrada na Tenda dos Historiadores, a principal, na Praça Doutor Prado.

Após a inscrição, e de posse do boleto bancário já pago e de um documento de identidade com foto, ou da carteira de estudante, se for o caso, o interessado deve pegar a sua credencial já em Diamantina, nos dias 7 e 8, em endereço a ser divulgado. No momento, também leva uma pasta com a programação completa, bloco de anotações, caneta e outros materiais do fHist, além de ingressos para as sessões de cinema no Teatro Santa Izabel, de acordo com a disponibilidade da sala de exibição. As sessões na praça, inclusive a pipoca, são gratuitas.

A participação nas oficinas do fHist será gratuita, mediante inscrição específica, e dará direito a certificados. Os temas da Oficina de História e a data de abertura das inscrições serão divulgados no site oficial e nos boletins. As Oficinas de Audiovisual e de Educação Patrimonial ainda estão sendo programadas.

Ainda haverá o espaço para a produção musical, no Música no Mercado, que acontecerá no palco da praça. Para quem quer ganhar um autógrafo de seu autor favorito, haverá a possibilidade de encontrá-lo no Mercado Velho, no Proseando no Mercado, onde será instalada a livraria do fHist.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Calígula: um vida de orgias, loucuras e ódio




Calígula assumiu o trono após a morte de Tibério, seu avô adotivo. Alguns dizem que sua morte foi ordenada pelo próprio Calígula que colocou um guarda para sufocá-lo com um travesseiro.
Sua ascensão foi aplaudida por todo o império, e por sete meses ele foi muito amado por todos. Ele chamou de volta vários soldados exilados por Augusto e Tibério, e deu a todos bônus do exército.

Ele ficou muito doente, em outubro do ano 37, atingido por uma misteriosa doença. Philon culpou sua vida extravagante com muita comida, vinho e sexo. Depois de recuperado da doença, transformou-se talvez no personagem mais terrível da história.
Ele começou a ordenar a morte de todos aqueles que não concordavam com ele, mesmo em questões menores. Ele exilou a esposa e proclamou-se um deus, vestindo-se como Apolo, Hércules ou Vênus! Ele pediu que todos ao seu redor o tratasse, como uma divindade.
Quando era jovem, ele foi informado que ele não seria o rei até que realmente conseguisse caminhar sobre a água. Para resolver esta questão ele construiu um ponte flutuante sobre a baía de Nápoles, e atravessou sobre as águas dia e noite, para organizar orgias sexuais à luz de velas.
Ele tentou fazer de seu cavalo o cônsul e solicitou a um sacerdote um estábulo de mármore a ser construído, para que Incitatus pudesse reinar.
Uma vez no Circus Maximus, onde os jogos eram para criminosos, imediatamente antes de entrarem na arena dos leões. Ele ordenou que as cinco primeiras filas de espectadores fossem levados para a arena, o que aconteceu. Várias centenas de pessoas foram comidos e dilacerados apenas para sua diversão.
A tortura favorita de Calígula era cortar suas vítimas com uma serra e gostava também de mastigar os testículos de suas vítimas, sem separá-los do corpo dos torturados.
Um homem que o insultou foi executado junto com toda a sua família na frente de uma platéia. Homem e mulher foram mortos em primeiro lugar, em seguida, o filho mais velho e assim por diante, até que chegar a uma garota de 12 anos, ela começou a chorar histéricamente depois do drama muitos se compadeceram. Um homem na platéia gritou que a menina era virgem e devia ser poupada, o imperador mandou o carrasco estuprá-la e depois estrangulá-la, o que aconteceu.
Ele fez sexo em público com três de suas irmãs, inclusive em banquetes.
Calígula acabou sendo morto por vários senadores, em um momento em que saia do Circus Maximus. Seu corpo foi deixado na rua para apodrecer e ser comido por cães. Seu reinado de terror durou por quatro anos.

fonte: Socybert

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Instrumentos de tortura da Idade Média





Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.
     Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

     Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal. De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.





Fonte: Repórter de Cristo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Estátua da Liberdade é americana. FALSO!

por Olivier Tosseri

A Estátua da Liberdade, monumento cujo nome oficial é “A Liberdade Iluminando o Mundo”, na verdade é uma obra francesa. A ideia de sua construção partiu de Édouard Lefèbvre de Laboulaye, historiador e político francês que era grande admirador dos Estados Unidos. Depois do fim da Guerra de Secessão, em 1865, ele propôs ao governo de seu país enviar aos americanos um presente para celebrar o centenário da independência da ex-colônia inglesa, comemorado em 1876. O projeto, confiado ao escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi, deveria simbolizar a amizade entre os dois países.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mais uma descoberta arqueológica


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Fonte: Jornal do Comércio (12/08/2011)

Sexo na Idade Média






Na era medieval, a vida entre quatro paredes ficou mais recatada por causa da influência da Igreja Católica. No mundo ocidental, tudo que era relacionado ao sexo - exceto a procriação - passou a ser pecado. Até pensar no assunto era proibido! O único que se dava bem era o senhor feudal: além de colocar cinto de castidade em sua esposa, ele tinha o direito de manter relações sexuais com qualquer noiva em seu feudo na primeira noite do casamento dela. A datação tradicional da Idade Média vai de 476, queda do Império Romano do Ocidente, a 1453, queda de Constantinopla. Já no Oriente, em países asiáticos, a liberdade sexual era maior. Os homens orientais podiam, por exemplo, ter quantas mulheres quisessem, desde que conseguissem sustentar todas. "Mas o segundo casamento tem de ter autorização da primeira esposa. Isso foi feito para a mulher não ficar sozinha e desamparada", diz o historiador Claudio Umpierre Carlan, professor da Universidade Federal de Alfenas (MG) e pesquisador da Unicamp.





PROIBIDÃO
Sexo era pecado e deveria ser evitado a todo custo

PAQUERA
Por volta do século 12, surgiu o chamado amor cortês. Na corte, o cavaleiro levava o lenço da mulher amada. Mas era uma amor platônico e infeliz - como os casamentos eram arranjados por interesses econômicos, o cavaleiro e a dama quase nunca ficavam juntos.
Os noivos arranjados muitas vezes só se conheciam por meio de retratos pintados a óleo.

POSIÇÕES
Só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária (atual papai-e-mamãe). Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas. Para os cristãos, ela é a única posição apropriada porque, segundo São Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal transava com um lençol com um furo no meio!



MASTURBAÇÃO
Para desincentivar o prazer sexual solitário, surgiram nessa época os mitos de que os meninos ficavam com espinhas ou calos nas mãos caso se masturbassem. Se uma menina se tocasse, ou estava tendo um encontro com Satã ou havia sido enfeitiçada por bruxas. A paranoia era tão grande que muitos tomavam banho vestidos - até o banho era considerado um ato libidinoso. 

CASAMENTO
A família da noiva, que podia casar logo após a segunda menstruação, pagava um dote (dinheiro ou bens) ao noivo, que tinha, geralmente, entre 16 e 18 anos. Mas havia proibições, claro: o papa Gregório I proibiu o casório entre primos de terceiro grau, e Gregório III proibiu a união de parentes de até sexto grau!




CIÊNCIA
A anatomia não evoluiu muito na era medieval, mas os conhecimentos técnicos para evitar o sexo, sim! Não há consenso entre os historiadores sobre a invenção do cinto de castidade, mas acredita-se que o modelo mais antigo seja o de Bellifortis, de 1405. Feito de metal, ele tinha aberturas farpadas que permitiam urinar, mas não copular. Também foi inventada a infibulação, técnica de costura da vagina para garantir a fidelidade da mulher ao senhor feudal quando ele viajava. 

HOMOSSEXUALIDADE
A relação homossexual era chamada sodomia e era crime com pena de morte, além de ser considerada heresia pela Igreja - os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras. No Oriente, era aceito - mas na surdina. Por exemplo, em exércitos em guerra, era preferível a relação entre soldados do que recorrer a prostitutas

PROSTITUTAS
Como os homens não podiam ter prazer com as esposas, com quem só transavam para procriação, a procura por prostituas era grande. Ao mesmo tempo em que eram malvistas pela sociedade e pela Igreja, as profissionais do sexo tinham que doar metade de seus lucros ao clero - foi o que instituiu o papa Clemente II (1046-1047)


PECADOS
Segundo a suma teológica de são Tomás de Aquino, documento escrito de 1265 a 1273, havia dois tipos de pecado pela luxúria:
- Pecado contra a razão: Fornicação e adultério, por exemplo.
- Pecado contra a natureza: São os pecados que contrariam a ordem natural do ato sexual. Aí se incluem masturbação, sexo com animais, homossexualidade e a prática antinatural do coito. Leia-se: não podia ser feito sexo em orifícios não naturais (boca e ânus), mesmo que fosse entre marido e mulher!

Fonte: Resto do Nada

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A origem da internet

A história da rede de computadores criada na Guerra Fria que deu início à Terceira Revolução Industrial

por Véronique Dumas
Raytheon BBN Technologies / Divulgação
Equipe da empresa BBN Technologies que desenvolveu o servidor IMP, o que viabilizou o funcionamento da Arpanet


A internet revolucionou o funcionamento tradicional das sociedades modernas como o fizeram, a seu tempo, a imprensa, a máquina a vapor, a eletricidade ou a telegrafia sem fio (rádio). Hoje parece normal fazer cursos on-line, preencher formulários administrativos a distância ou expressar opiniões em fóruns de discussão. Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67,9 milhões de brasileiros estavam conectados à internet ou seja, o número de domicílios com acesso à internet no Brasil cresceu 71% entre 2005 e 2009. No entanto, poucos conhecem sua história e as razões de sua criação.


De acordo com o dicionário Houaiss, internet é “rede de computadores dispersos por todo o planeta que trocam dados e mensagens utilizando um protocolo comum”. Ela nasceu no final dos anos 1960, em plena Guerra Fria, graças à iniciativa do Departamento de Defesa americano, que queria dispor de um conjunto de comunicação militar entre seus diferentes centros. Uma rede que fosse capaz de resistir a uma destruição parcial, provocada, por exemplo, por um ataque nuclear.Para isso, o pesquisador Paul Baran concebeu um conjunto que teria como base um sistema descentralizado. Esse cientista é considerado um dos principais pioneiros da internet. Ele pensou em uma rede tecida como uma teia de aranha (web, em inglês), na qual os dados se movessem buscando a melhor trajetória possível, podendo “esperar” caso as vias estivessem obstruídas. Essa nova tecnologia, sobre a qual também se debruçaram outros grupos de pesquisadores americanos, foi batizada de packet switching, “troca de pacotes”.Em 1969, a rede ARPAnet já estava operacional. Ela foi o fruto de pesquisas realizadas pela Advanced Research Project Agency (ARPA), um órgão ligado ao Departamento de Defesa americano.


A ARPA foi criada pelo presidente Eisenhower em 1957, depois do lançamento do primeiro satélite Sputnik pelos soviéticos, para realizar projetos que garantissem aos Estados Unidos a superioridade científica e técnica sobre seus rivais do leste.A ARPAnet a princípio conectaria as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Barbara e de Utah. Paralelamente, em 1971, o engenheiro americano Ray Tomlinson criou o correio eletrônico. No ano seguinte, Lawrence G. Roberts desenvolveu um aplicativo que permitia a utilização ordenada dos e-mails. As mensagens eletrônicas se tornaram o instrumento mais utilizado da rede. A ARPAnet seguiu sua expansão durante os anos 1970 – a parte de comunicação militar da rede foi isolada e passou a se chamar MILnet.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ana Jansen

" A Rainha do Maranhão". Líder Política, Senhora de Terras e Escravos (1787-1869

Ana Jansen: mito maranhense
Descendente da nobreza européia, sua família se instalou no Brasil, na província do Maranhão. Ainda adolescente teve um filho de pai desconhecido, tornando-se duplamente desonrada.
Pobre e marginalizada, tornou-se amante do coronel Isidoro Rodrigues Pereira, pertencente à família mais rica da época, com quem teve filhos, passando de amante a esposa após a morte da primeira mulher do coronel. Voltou a ser aceita pela sociedade maranhense e com a morte de seu marido transformou-se em uma poderosa senhora de terras, de escravos e líder política, sendo chamada de Rainha do Maranhão.
Embora descendente da nobreza européia, Ana Jansen tem uma juventude sofrida. Mãe solteira, luta para manter a mãe e o filho pequeno. Sua situação melhora aos poucos, depois que se torna amante do coronel Izidoro Rodrigues Pereira, o homem mais rico da província. Esse relacionamento escuso transforma Ana Jansen num alvo fácil para a sociedade moralista da época, personificada acima de tudo por sua maior inimiga: dona Rosalina Ribeiro.
Izidoro assume oficialmente a relação com Ana depois da morte de sua esposa, dona Vicência. O casal permanece junto por quinze anos até a morte de Izidoro, que deixa mais seis filhos para a heroína. O principal motor psicológico da personagem Ana Jansen é o desejo de resgatar o nome e o prestígio de sua família, achincalhado depois da falência de seu avô, Cornélio Jansen Müller.
Após a morte de Izidoro, Ana dá um largo passo em direção a este sonho, tornando-se rica, independente e poderosa. Ela assume a fazenda Santo Antônio, propriedade do falecido coronel e, logo, consegue triplicar a fortuna herdada. Perseverante e ambiciosa, Ana transforma o dinheiro em poder, assumindo a liderança política da cidade e reativando o esfacelado partido liberal Bem-te-Vi.
Cada vez mais, Ana é mal falada pelas mulheres maranhenses e odiada pelos inimigos políticos (ressaltando-se sua rivalidade com o Comendador Meireles, líder do partido conservador). Mas seu temperamento forte e sua capacidade de liderança alcançam a corte de D. Pedro II e ela passa a ser chamada, informalmente, de “Rainha do Maranhão”. Depois da morte de Izidoro, Ana se torna amante do Desembargador Francisco Vieira de Melo, com quem tem mais quatro filhos. Mais tarde, já aos sessenta anos, casa-se pela segunta vez com o comerciante paraense Antônio Xavier.
Depois de morta, Ana tem sua memória maculada pelos inimigos que a transformam em uma alma penada, em uma bruxa maldita que percorre as ruas de São Luís puxando um cortejo de escravos mutilados.
Parece lenda, ficção de escritor, mas Donana existiu e aterrorizou muita gente com sua implacável autoridade de latifundiária. Nascida Ana Joaquina Jansen Pereira, era neta de um comerciante holandês falido, e escandalizou a sociedade maranhense do século XIX, tornando-se amante de um coronel rico e casado, e ainda por cima, sendo mãe solteira.
Tudo teria sido mais um caso para mexericos na cidade não tivesse aesposa do militar falecido e ele se casado com Ana. Ela, por sua vez, possuidora de um tino comercial notável e de causar inveja, multiplicou a fortuna do marido. Ana teve com o coronel seis filhos. Com a morte do coronel, Ana, então com 38 anos, transformou-se na poderosa “Donana, a rainha do Maranhão”. Firmou-se como uma das maiores produtoras de algodão e cana-de-açúcar do Império, além de possuir o maior contingente de negros do Estado.
Conta-se que ela fazia-os distribuírem água pela cidade, cobrando, quando já existiam métodos mais eficazes para esse serviço. Ao tentarem implantar um sistema para as águas, Donana tantas fez que levou a empresa à falência. Política habilidosa, costurava acordos nos bastidores, e chegou a financiar os exércitos do duque de Caxias durante a Balaiada, revolta que ocorreu no Maranhão. Viveu com outro homem com quem teve quatro filhos. Casou-se novamente aos 60 anos com um rico comerciante paraense. Morreu em 1869 aos 82 anos.
Era voz corrente, então, que DonAna Jansen – como era comumente chamada – cometia as mais bárbaras atrocidades contra seus numerosos escravos, os quais, submetia a toda sorte de suplícios e torturas em sessões que, não raro, terminavam com a morte.
Alguns anos após o falecimento de Donana passou a ser contada na cidade, a lenda, segundo a qual, nas noites escuras das sextas-feiras, boêmios e noctívagos costumam deparar com uma assombrosa e apavorante carruagem, em desenfreada correria pelas ruas de São Luís, puxada por muitas parelhas de cavalos brancos sem cabeças, guiados por uma caveira de escravo, também decapitada, conduzindo o fantasma da falecida senhora, penando, sem perdão, pelos pecados e atrocidades, em vida, cometidos.








Capela medieval em carvalho (milenar)




Alto e orgulhoso, este carvalho maravilhoso tem entre 800 e 1.200 anos de idade. Encontrado em uma pequena aldeia chamada Allouville-Bellefosse na França, ele tem duas pequenas capelas que ainda estão em uso hoje.
Moradores dizem que o carvalho está ali desde a época de Carlos Magno e de William o Conquistador em 1035, mas alguns cientistas dizem que tem 800 anos. Seja qual for a verdade sobre o assunto, é uma das árvores mais antigas na França e pode ser uma das mais antigas do mundo.
A árvore em 1600, foi atingida por um raio e grande parte dela foi escavado. Estas cavidades foram observadas por dois homens, Aboot Du Detroit e Pai DuCerceau. Eles construíram a primeira capela à Virgem Maria no tronco e mais tarde acrescentou-se uma segunda.

Fonte: environmentalgraffiti

domingo, 7 de agosto de 2011

A primeira prefeita da América




Na foto feita em 1930, a solitária mulher ao centro (com figurino típico da novela O Cravo e a Rosa), está rodeada exclusivamente por homens. Alzira teve de enfrentar fofocas e maledicências para conseguir um posto no staff da política do sertão central.
Mas há 71 anos, cravou o nome na história mundial, abrindo caminho para as 285 mulheres eleitas no Estado nas últimas eleições, sejam para o cargo de vereadoras ou prefeitas.
A residência onde Alzira Soriano nasceu, na pequena Jardim de Angicos, a 124 quilômetros de Natal, guarda fotos valiosas do começo do século XX, além de objetos pessoais, todos carinhosamente guardados pela filha caçula da primeira prefeita da América Latina, Ivonilde Soriano de Souza, 80 anos.
Há 110 anos, o pai de Alzira Soriano, Miguel Teixeira de Vasconcelos, construiu a casa onde criaria as sete filhas e um filho. A mulher que se tornaria a primeira prefeita eleita da América Latina era a mais velha e sempre o ajudou nas campanhas. Miguel era líder político da região e dono de vastas terras. A residência tem três salas, cinco quartos, uma cozinha, dois banheiros e área.
Uma parte da casa está reservada para os objetos de Alzira. Fotos dos casamentos de família, os móveis do quarto dela, os livros da estante pessoal. Na área livre da casa está sendo preparada uma lanchonete, banheiro e mesinhas, com intuito de atender os visitantes.

Luzia Alzira Teixeira Soriano, perdeu o marido aos 22 anos, ainda grávida da filha mais nova, Ivonilde Soriano. Ela chegou a morar em Ceará Mirim, onde o marido era promotor. "Meu pai morreu em 20 de janeiro de 1919 e eu nasci em 25 de março", conta Ivonilde. Thomaz Soriano morreu de gripe espanhola.
Alzira ainda tentou morar em Recife com a família do marido, mas o patriarca que a levou à cidade pernambucana morreu e ela retornou ao RN. Em 1932 foi para Natal com intuito de oferecer melhor estudo para as filhas.
O terreno da casa na avenida Floriano Peixoto já havia sido adquirido pelo marido e Alzira teve de se desfazer de alguns bens para erguer a residência. "Ela trabalhava costurando", conta Ivonilde. Quando as filhas Sônia (já falecida), Ismênia e Ivonilde casaram no final da década de 30, então Alzira retornou para a fazenda Primavera, em Jardim de Angicos.
Nessa época, a casa que deve ser tombada ficava fechada sendo aberta em eventos importantes como festas na Igreja e no Natal. Com a morte do pai, Alzira assumiu o comando da herança paterna também na política. Somente com a redemocratização em 1945 voltou a vida pública como vereadora. Foi eleita por mais duas vezes consecutivas e liderando a União Democrática Nacional (UDN). Ela chegou a presidência da Câmara de Vereadores mais de uma vez. Ivonilde ouvia sempre as idéias feministas "Minha mãe dizia que mulher tem de se desenvolver. Não deve ficar só na cozinha e cuidando dos filhos. Aos 67 anos, Alzira morre em 28 de maio de 1963 por conplicações de um câncer no ovário.
Apoiada pelo então governador Juvenal Lamartine, Alzira Soriano foi obrigada a ouvir verdadeiros impropérios contra sua participação na política. A filha dela, Ivonilde Soriano, menciona que chegavam a cogitar que Alzira estava de namoro com o governador para justificar a candidatura. "Ela sofreu muito moralmente", lembra Ivonilde. No Livro ‘Dicionário das Mulheres do Brasil’ é narrado que a primeira prefeita eleita na América Latina teve de ouvir ser prostituta quem entrava na política, pois mulher de família não poderia ser votada.
O gosto de Alzira pela política pode ter nascido da orientação paterna. O pai Miguel Teixeira "mandava no município todo" conforme explica Ivonilde Soriano. O marido de Alzira, Thomaz Soriano de Souza Filho, era um dos nomes da lista de candidatos a governador no começo do século, recorda Ivonilde.
A liderança de Alzira (que estava sempre à frente da campanha política do pai) chamou a atenção da advogada feminista Bertha Lutz. Essa em companhia de Juvenal Lamartine visitou Lajes. Bertha foi a responsável por influenciar a indicação de Alzira para candidata a prefeita de Lajes pelo partido republicano.
Apoiada pelo governador Junenal Lamartine Alzira derrotou Sérvulo Galvão, um político conhecido na região.. Alzira obteve mais de 60% dos votos. Na opinião de Ivonilde Soriano, a mãe ganhou a eleição pela simpatia, pela caridade que praticava e o poder político de Miguel Teixeira. "Minha mãe tinha personalidade forte. Quem dissesse a ela podia ter certeza que ela responderia de volta."
Muitos se perguntam porque Alzira foi prefeita de Lajes e não de Jardim de Angicos, onde ela nasceu. A explicação, segundo Ivonilde, é que com a passagem da estrada de ferro por Lajes, a cidade se desenvolveu, enquanto Jardim de Angicos parou no tempo.
A administração da primeira prefeita do Brasil foi tida como competente e íntegra resultando em construções de novas estradas. Uma delas é a ligação entre Cachoeira do Sapo e Jardim de Angicos. Curiosamente a estrada permanece do mesmo jeito da administração Soriano. Ela tambérm construiu mercados públicos distritais, fez escolas e cuidou da iluminação pública a motor. Mas foi pouco tempo de administração. Ivonilde calcula que o poder municipal ficou nas mãos de Alzira cerca de sete meses. Com a revolução de 1930, ao recusar a oferta de Mário Câmara de tornar-se "Interventora Municipal" perdeu o mandato. "Naquele tempo ninguém trocava de partido como hoje. Morria no que estava", ressalta Ivonilde.

Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Descoberta arqueológica em Uganda


Fonte: Jornal do comércio (05/08/2011)

Ilse Koch, a cadela de Buchenwald




Ilse Koch nasceu em 1906. Começou a carreira como secretária em Dresden até que foi promovida a guarda feminina no campo de concentração de Sachsenhausen ,perto de Berlim, aberto em 1936. Lá ela conheceu Karl Otto Koch, um oficial da SS que era comandante em Sachsenhausen . Em maio 1937, Ilse casou-se com Otto Koch, cuja a primeira união havia falhado. Quando Koch foi transferido a Buchenwald para ser primeiro comandante em agosto 1937, ela o acompanhou.
A "Cadela de Buchenwald", como ficou conhecida Ilse Koch, gostava de cavalgar pelo campo de concentração onde escolhia prisioneiros que a desagradavam para serem chicoteados por ela e por soldados da SS. Mas sua fama cresceu por fazer abajures e luvas com a pele tatuada de prisioneiros especialmente assassinados para esse fim em Buchenwald.

Uma testemunha no julgamento de Nuremberg contou que "Os produtos concluídos (peles tatuadas arrancadas dos corpos) eram trazidos para a esposa de (Karl) Koch, que fazia abajures e outros ornamentos para a casa com as peles".
As atrocidades duraram anos, até que em Agosto de 1943 Karl Koch foi capturado pela Gestapo, acusado de corrupção. Foi considerado culpado e executado em Abril de 1945.

Após a guerra, Ilse Koch não tentou se esconder e depois que os prisioneiros livres contaram suas histórias sobre seu comportamento às forças armadas americanas, foi fácil derruba-la e prendê-la como uma criminosa da guerra. Foi acusada de participar "de um projeto comum" para violar as leis de guerra, mas a acusação específica era o terrível crime de selecionar prisioneiros de Buchenwald para serem mortos por seu amante , Dr. Waldemar Hoven, a fim ter os abajures feitos de pele tatuada.

Três partes de pele tatuada e uma cabeça encolhida foram exibidas na corte em Dachau como a evidência dos crimes cometidos pela equipe de funcionários em Buchenwald. A fotografia do Dr. Kurte Sitte mostra as três partes de pele tatuada, encontradas no departamento do patologia em Buchenwald.

A investigação durou oito meses e em 1947 Ilse Koch foi condenada a prisão perpétua. Após ter permanecido dois anos na prisão, o general Lucius D. Argila, controlador militar da zona americana na Alemanha, solicitou sua libertação. Devido sua condenação internacional, Koch foi presa novamente em janeiro de 1951. Foi condenada novamente a prisão perpétua.

Ilse Koch cometeu suicídio na prisão de Aibach, em 1 de setembro de 1967.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A questão do segredo no candomblé


As religiões afro-brasileiras são constituídas por grupos esotéricos que se pautam pelo conhecimento oral. Suas regras de acesso ou ingresso envolvem a realização de rituais privados, no interior dos terreiros. Por isso o segredo desempenha um papel fundamental no candomblé. Porém, se a oralidade no mundo dos terreiros tem sido a forma por excelência de transmissão de conhecimento, manutenção do axé (energia vital) e do segredo ritual, fora deste contexto ela vem se tornando cada vez menos legítima.Como dizem alguns estudiosos, a escrita tem sido uma das bases dos processos de educação, comunicação de massa e conversão religiosa. Já no contexto particular dos terreiros, ao contrário, a palavra escrita não tem a força do axé. É somente nos ritos que a palavra falada se associa ao canto, à reza, aos objetos, ao sacrifício etc. quando então sua força mítica é liberada. O segredo da força da palavra está na associação da frase que ela anuncia com a legitimidade de quem a profere. Nesta gramática religiosa, o significado depende de quem fala, o que fala, para quem fala e qual o contexto da interlocução.As formas assumidas pelas sistematizações (ou codificações escritas) no candomblé denunciam transformações significativas no modo pelo qual a religião tem sido praticada no interior dos terreiros, e pensada na confluência destes com o mundo que os envolve. A questão do segredo e sua revelação foi uma das mais importantes transformações verificadas no candomblé no momento em que se expandiu a prática nos grandes centros urbanos do Sudeste por volta dos anos de 1960. Livros e a internet participaram dessa divulgação, com, inclusive, cenas rituais publicas e privadas “postadas” em sites como o “You Tube”. Nesse caso, uma religião que privilegia a dança, o movimento, a cor, a música, a performance, certamente tem um grande potencial para aproveitar a seu favor os recursos disponíveis na web.

A maçonaria no século XXI

A chegada da Maçonaria ao Brasil, no final do século XVIII, pode ser entendida como um dos sinais do processo de modernização do país. A instituição foi o mais importante espaço de divulgação do ideário moderno (mesmo que mesclado com um mais tradicional) e conseguiu atrair uma parcela significativa da elite para dialogar, à sua maneira, com os ideais iluministas emergentes no período.

A atividade maçônica formou, a partir do início do século XIX, uma rede de lojas por todo o território brasileiro e organizou o que, provavelmente, foi a primeira atuação política articulada (nacional e internacionalmente) de uma instituição civil de que temos notícia no nosso país. Funcionava como uma espécie de arena para discussões voltadas ao processo de modernização, a Independência, a abdicação de Dom Pedro I, o abolicionismo, a questão religiosa, a separação da Igreja do Estado, o movimento republicano e outros assuntos menos comentados.

O ambiente maçônico é um lugar que privilegia discussões filosóficas, atividades filantrópicas, debates sobre a realidade sócio-econômica e cultural. Ao mesmo tempo, a maçonaria é uma instituição secreta, iniciática e, consequentemente, aristocrática, na qual só participam homens (pelo menos no “movimento maçônico regular”), alfabetizados, sem defeitos físicos, maiores de idade e com nível de renda suficiente para assumirem os custos da filiação à instituição; instituição na qual a hierarquia está presente em todos os seus procedimentos, desde a estratificação em graus de iniciação, até os vários níveis de luto quando da morte de seus integrantes.


FONTE: revistadehistoria

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Filme indiano polêmico mostra a relação de Hitler e Gandhi

Após uma polêmica filmagem, foi lançado na Índia um esperado filme sobre Adolf Hitler realizado totalmente no país que, no entanto, recebeu críticas demolidoras por sua visão ingênua do ditador nazista. "Dear Friend Hitler" ("Querido Amigo Hitler", em tradução literal) conta com astros indianos e baseia seu roteiro em duas cartas que o pai da independência do país, Mahatma Gandhi, escreveu ao ditador alemão para dissuadi-lo de seu intuito bélico durante a Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil



Estão abertas as inscrições para a 3a Olimpíada Nacional em História do Brasil, que será realizada na Unicamp. As insccrições podem ser feitas até 09 de agosto. A primeira fase da competição começa dia 15 de agosto. A fase presencial acontece no dias 15 e 16 de outubro, na Universidade Estadual de Campinas.

Podem participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história. A taxa de inscrição é de 20 reais para equipes de escolas públicas e 40 para equipes de escolas particulares.


FONTE: www.anpuh