segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Encontro de História e Cultura dos povos Indígenas e Afrodescendentes  

O prazo para envio de resumos sera até dia 23/09, para o email revista_historien@ig.com.br
Normas para resumo:

Titulo em caixa alta e em negrito, nome do autor centralizado e, entre parênteses, instituição, titulação, e e-mail do autor.

Resumo de 1.200 caracteres
Fonte Times New Roman
Espaço 1,5
Fonte 12
3 palavras-chaves
Texto do resumo justificado

(Obs: Os resumos devem ser salvos em formato Word 97-2003 ou Word 2007 )

As normas editorias para o artigo completo estão nesse endereço: http://revistahistorien.com/Normas%20para%20trabalho%20completo.pdf

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Encontro de História e culturas dos povos Indígenas e Afrodescendentes

O evento, acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de outubro de 2012, na UPE-Campus Petrolina. Esta aberta a partir de hoje a chamada do simpósio temático:

História e cultura dos povos indígenas e afrodescendentes

O artigo completo deve ser enviado até as 23:59 hs do dia 26/10.

Resumo e artigo devem ser enviados para o é-mail : revista_historien@ig.com.br 

Mais informações: www.revistahistorien.com

Sobre as normas de Publicação: www.revistahistorien.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Chamada de publicações - Edição 7

A equipe Sapientia et Virtute, juntamente com o Colegiado de História da UPE Petrolina, comunica à comunidade acadêmica sobre a abertura de colaborações para a edição 7 da Revista Historien, a ser lançada no dia 20/11/2012.

Temática: História e Cultura dos Povos Indígenas e Afrodescendentes.
Prazo: 23/08 até 26/10.

As propostas devem ser encaminhadas para o email revista_historien@ig.com.br. As normas editoriais podem ser conferidas no site www.revistahistorien.com.

As seções a serem preenchidas são: História em foco (Dossiê temático), Artigos (sobre temáticas variadas), Resenhas, Perfis (análise crítica sobre personagens históricos) e História na tela (reflexão sobre filmes históricos).

Atenciosamente,

Equipe de Edição
Sapientia et Virtute

                      Ford na Amazônia                            


Diante do aumento do preço do látex no início do século XX, o magnata da indústria automobilística decidiu criar sua própria fábrica de borracha no coração da floresta tropical brasileira. Nascia, assim, a Fordlândia

por Victor Battagion


                                     (C) Hart Preston/Time & Life Pictures/Getty Images

American way of life na selva: as residências dos trabalhadores pareciam um bairro suburbano dos Estados Unidos em pleno coração do Pará

Quando chega a noite, começam os ruídos e cantos de pássaros. Entre uma grande cisterna e uma pitoresca igreja de paredes brancas, a minúscula cidade de Fordlândia está mergulhada no nada. Seu único porto está deserto, com apenas dois barcos a motor amarrados. Um imponente hangar metálico, envolvido por cipós, recebe os improváveis visitantes vindos em lanchas. As três principais avenidas, de terra, são margeadas por casas de madeira, telha metálica e tijolo. A luz de alguns lampadários rasga a escuridão, criando reflexos em duas ou três motos. “É raro ver estrangeiros por aqui. Os últimos foram jornalistas britânicos que se aventuraram a contar a história do projeto do sr. Ford”, conta Luís, proprietário de uma das duas pousadas da região. “Como você pode ver, a Fordlândia é uma cidade fantasma. Não tem restaurante, não tem hotel, muito menos lojas de suvenires. Bem-vindo ao fim do mundo”, brinca. As acomodações se resumem a um quarto sóbrio, com duas camas de solteiro, e um banheiro sumário. E o barulho da floresta lá fora.


Nos anos 1920, o insano projeto de criar uma unidade de produção de borracha na Amazônia começou a germinar na cabeça de Henry Ford (1863-1947), o inventor da linha de montagem na indústria automobilística. Naquela época, o mercado do látex estava sob domínio dos ingleses, proprietários de gigantescas produções de seringueiras no sudeste da Ásia. O magnata americano dos automóveis, obrigado a desembolsar altas somas para conseguir a matéria-prima para a fabricação de seus pneus, decidiu acabar com o monopólio britânico. Ainda mais porque estava a ponto de lançar um novo modelo de carro, o Modelo A, substituto do lendário Modelo T – o que provavelmente aumentaria sua demanda por borracha.


Em um salão organizado no dia 9 de janeiro de 1928, em Nova York, o empreendedor confirmou o boato: sim, ele adquirira terras na Amazônia, às margens do rio Tapajós. E, sim, a Ford Motor Company cultivaria a Hevea brasiliensis nessa área de mais de 10 mil km2, quase tão extensa quanto Connecticut ou a ilha de Chipre. Uma cidade seria construída para receber os executivos americanos e os seringueiros, contratados durante a colheita da seiva e recrutados no local. Uma loucura? Não, parecia mais um braço de ferro com a natureza.


Mais informações ver no site História viva.

sábado, 18 de agosto de 2012

O roubo do chá da China pelos ingleses

No século XIX, um distinto botânico escocês chamado Roberto Fortune partiu em uma arriscada missão para desvendar os segredos da bebida. Essa aventura foi o início de um negócio extremamente lucrativo para a Inglaterra, com o plantio intensivo na Índia
por Eric Pincas


Robert Fortune, o botânico que importou plantas e sementes da China

No número 9 da Gilston Road, em Londres, uma placa azul avisa que ali morreu o botânico Robert Fortune, em 1880. Um ilustre desconhecido até mesmo no país do five o’clock tea, o chá das 5, em que perto de 70% da população bebe diariamente uma xícara do líquido aromático. Poucos conhecem a extraordinária aventura desse homem que, na metade do século XIX, roubou, na cara dos chineses, os segredos de seu chá. Foi o início de um negócio extremamente lucrativo para os britânicos: cerca de 900 bilhões de xícaras são consumidas anualmente no mundo todo.



Até hoje nenhum historiador se debruçou sobre a arriscada missão empreendida por Robert Fortune. Coube a Willy Perelsztejn, amante de chás, jurista de formação e produtor de documentários, o mérito de ter desvendado esse episódio importante da história econômica e cultural do ex-Império Britânico. Em 1996, depois de ter lido A rota do chá e das flores, o diário de viagem de Robert Fortune, ele suspeitou que a narrativa romanceada escondia um roteiro bem diferente. Ele então se associou à irmã, Diane, cineasta, e a Joëlle Kilimnik, sua colaboradora, e pesquisou durante quatro anos até conseguir as provas de que a aventura de Fortune se tratava, de fato, de uma espionagem industrial.

Nos anos 1840, a China era o principal produtor e fornecedor de chá no mundo, apesar das tentativas de concorrência das plantações de Assam no nordeste da Índia, cultivadas pelos irmãos Bruce nos anos 1830. Infelizmente para os ingleses, a qualidade desse chá se revelou bem fraca para quem esperava rivalizar com os produtores chineses. Em 1834, a Companhia das Índias Orientais, a serviço da Coroa britânica desde 1599, perdeu seu monopólio sobre a importação do chá em benefício de comerciantes independentes. A autoprodução se tornou, assim, o principal objetivo desse gigante mercantil que controlava, em seu apogeu, no final do século XVIII, um quarto do comércio mundial.

Mais informações ver no site História viva.

COLEGIADO DE HISTÓRIA PROMOVE CURSO SOBRE CATEGORIAS BÁSICAS DO MARXISMO


O Colegiado de História da UPE Campus Petrolina promove curso CATEGORIAS BÁSICAS DO MARXISMO com o objetivo de discutir as principais categorias da Economia Política Marxista. A exposição e debates sobre a teoria do valor tal como desenvolvida por Karl Marx principalmente em O Capital, terá ênfase nos aspectos metodológicos, destacando as aplicações da dialética materialista para uma crítica da economia política, fornecendo os elementos fundamentais para o estudo das leis da sociedade capitalista e suas principais contradições.


Partindo da análise da mercadoria como a expressão da riqueza na sociedade capitalista, pretende-se discutir a origem da riqueza e da exploração (mais-valia) e as crises do capitalismo como expressão de seu próprio desenvolvimento (queda tendencial da taxa de lucros), além dos aspectos ideológicos dessa forma social que não é analisada de maneira científica pela economia burguesa.


O curso aberto ao público interessado na teoria marxista será ministrado pelas professoras doutoras Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Nazira Camely da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os interessados devem procurar o colegiado do curso de História da UPE Campus Petrolina para fazer a inscrição, mediante uma taxa de R$ 20,00 (vinte reais) para custear a alimentação dos dois dias de evento, que ocorre de 8 às 12 e de 14 às 18 horas no sábado e no domingo, dias 25 e 26 de agosto.



Informações de: Prof. Moisés Almeida 


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Regulamentada a profissão de historiador

Agência Senado 



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (8), a regulamentação da profissão de historiador. A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que a profissão será exercida por diplomados em curso de graduação, mestrado ou doutorado em História.

De acordo com as atribuições determinadas pelo projeto de lei do Senado (PLS 368/09), os historiadores poderão atuar como professores da disciplina de História no ensino básico e superior; em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica; assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.

A proposta já havia sido aprovada em decisão terminativa pela CAS em março de 2010, explicou a relatora da matéria, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Porém, em razão de requerimentos do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e do senador na época Flávio Arns (PSDB-PR), o projeto foi encaminhado ao exame do Plenário e redistribuído às comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), bem como determinado seu retorno à CAS.

Em Plenário, emenda do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado. Na avaliação da senadora Vanessa Grazziotin, a emenda de plenário confere maior clareza e precisão à proposta.

- É inegável que os historiadores não estão mais restritos, em seu trabalho, às salas de aula. São necessários e imprescindíveis em museus, centros culturais, empresas de publicidade e de turismo e são demandados, com frequência, na produção cinematográfica e nos meios de comunicação - resaltou a relatora.

FONTE: correioweb


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

UPE movimentada - Veja alguns eventos em Petrolina.

A UPE Petrolina divulga alguns eventos que irão movimentar o Campus esse mês. Confira:

Dia 24 de agosto.
Palestra sobre a Privatização dos Hospitais no Brasil - Auditório da UPE - Profa. Dra. Fátima Silianskyde Andreazzi.(UFRJ)

Dias 25 e 26 de agosto - final de semana.
Curso Categorias Básicas do Marxismo - Profa. Dra. Nazira Correia Camely (UFF).

Esse ano também teremos o III Colóquio de Africanidades e Culturas Indígenas, que acontecerá entre os dias 09 e 11 de outubro do presente ano.

Att,

Redação Revista Historien.