
A Historien foi um periódico científico-acadêmico mantido pelo Colegiado de História da UPE – Campus Petrolina, disponível em versão eletrônica. A nossa proposta pautou-se pelo incentivo à produção textual dos alunos do curso de História, visando a expansão do conhecimento em história por meio da produção dos próprios acadêmicos. Encerramos nossas atividades em 2014 e mantemos todas as edições disponíveis através de nosso blog. Agradecemos a todos que colaboraram ao longo de todas as edições.
terça-feira, 29 de março de 2011
Estréia da minissérie "The Borgias"
"Os Bórgias", que custou US $ 45 milhões, foi criado, escrito e produzido pelo cineasta Neil Jordan , que também dirigiu vários episódios. É a mais recente entrada da Showtime no que está se tornando um jogo de apostas altas na TV a cabo, agora que ele não é mais suficiente apenas para mostrar filmes de Hollywood ou a competição desportiva. Se você quiser vender assinaturas de cabo estes dias, você não precisa apenas de programação original, mas uma longa corrida, franquia de definição de séries como "The Tudors", recente sucesso do Showtime.
Na nova série do pater familias Borgia, Rodrigo, que se tornou o papa Alexandre VI, é interpretado por Jeremy Irons , não exatamente do mesmo tipo físico. A julgar seu famoso retrato de Cristofano dell'Altissimo, o histórico Rodrigo, corpulento, com um nariz de machadinha, parece ter sido inflado com uma bomba de pneu. Na época de sua morte, ou assim diz a lenda, ele estava tão inchado e debochado que, quando seu corpo foi inserido no caixão, alguém teve que saltar sobre tampa para conseguir fechá-lo.
"Quando nós falamos sobre o papel, Jeremy estava preocupado pelo fato de que ele não tinha esse peso todo", disse Jordan recentemente, falando por telefone de sua casa na Irlanda. . "Disse-lhe que, se nós conseguirmos situar esse personagem adequadamente na história, dividido entre Deus e a política, o peso não importa" Ele acrescentou: "Eu queria alguém que pudesse entender o tipo de história aqui. 'The Borgias' não é apenas uma saga de envenenamento e mulheres em idade de casar, como um filme de Ken Russell. Bem, nós temos tudo isso, mas nós também vamos colocar valor no contexto histórico. "
Fonte: The New York Times (Versão on line)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Historiadores brasileiros descobrem e analisam imagens do filho da Redentora no YOUTUBE
12.03.2011
Jornalista Thyago Mathias
Rio de Janeiro
O historiador Bruno de Cerqueira, gestor do Instituto D. Isabel I, descobriu no Youtube imagens do filho de D. Isabel (1846-1921) — que foi imperatriz do Brasil no exílio (1891-1921) — entre os convidados para o casamento do Arquiduque Karl da Áustria (1887-1922) com a Princesa D. Zita de Parma (1892-1989), em 21 de outubro de 1911, na pequenina Schwarzau-am-Steinfeld, Baixa Áustria.
O Príncipe Imperial D. Luiz do Brasil (1878-1920) aparece em meio a diversos outros membros da realeza europeia, homenageando o casal de noivos que herdaria o trono do longevo imperador austríaco Franz Joseph I (1830-1916). A mulher de D. Luiz, D. Maria Pia (1878-1973), nascida princesa das Duas Sicílias, também aparece no vídeo, que pode ser acessado neste endereço: http://www.youtube.com/watch?
A descoberta é significativa sob diversos pontos de vista, principalmente porque o Brasil parece desprezar sua memória histórica e o pequeno vídeo indica a importância que tinha a Família Imperial Brasileira para as dinastias multicentenárias que governavam os europeus no período anterior à Primeira Guerra Mundial.
D. Luiz e D. Maria Pia - 1910
Para Teresa Malatian, professora titular de História da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e autora da biografia “D. Luiz de Orleans e Bragança, peregrino de impérios”, publicada pela Editora Alameda em 2010, o vídeo se torna ainda mais emblemático se pensarmos que o noivo e a noiva tem sido bastante celebrados entre os católicos, desde que o Papa João Paulo II beatificou o último monarca austro-húngaro-tcheco em 2004, tornando-o “Bem-Aventurado Carlos, modelo de homem público e estadista cristão”. Mais recentemente, Zita foi declarada “Serva de Deus” pelo Vaticano.
O Instituto D. Isabel I tem um projeto cultural visionário sobre a história do Brasil do período joanino e dos demais períodos monárquicos que não foi contemplado pelas empresas governamentais e os bancos públicos e privados aos quais foi apresentado, o que prejudica em muito a possibilidade de descobertas como essa. Vale a pena conferir: www.cortebr.com.br.
Análise filmográfica
Bruno de Cerqueira, especialista em genealogia dinástica e monarcologia, explica os detalhes:
“O vídeo começa mostrando os tradicionais desfiles escolares que costumavam preceder os casamentos principescos na Europa.
“No minuto 0:30 aparece o Arquiduque Karl junto ao seu futuro cunhado, D. Elia (1880-1959), Duque de Parma em sucessão ao falecido pai, que havia sido o último monarca parmesão, D. Roberto I (1848-1907), deposto na Unificação Italiana (década de 1860). D. Roberto I gerou 12 filhos de seu casamento com a Princesa D. Maria Pia das Duas Sicílias (1849-1882) e 12 filhos do segundo casamento, com a Infanta D. Maria Antonia de Portugal (1862-1959), filha de D. Miguel I, irmão de nosso D. Pedro I.
“Entre os cunhados de Karl estão também os Príncipes D. Sisto (1886-1934) e D. Francesco Saverio (1889-1977), que serão os principais atores do famoso ‘Affair Sixtus´, um sinuoso processo da Primeira Grande Guerra onde a Áustria tentou secretamente fazer a paz com a França, mas o Primeiro-Ministro Clemenceau (1841-1929) reagiu negativamente.
“Aos 35 segundos aparece um grupo de princesas de Bourbon, chefiado pela Duquesa-Mãe de Parma, D. Maria Antonia. Ao lado dela está sua prima D. Maria Pia do Brasil, nora-sobrinha da Redentora, com vestido escuro e coroa. O traje talvez remetesse a um luto familiar, que não foi possível averiguar.
“A união de Karl von Habsburg-Lothringen e Zita di Borbone-Parma é uma clara demonstração da secular endogamia bourbônico-habsbúrgico-
“57s: o pretendente carlista ao trono espanhol, D. Jaime (1870-1931), Duque de Madrid, aparece junto a D. Luiz do Brasil, que está fardado como hussardo do Exército Imperial e Real austro-húngaro, e outros príncipes. Inicialmente, considerei que o último da fila, com quem a 1min27s, novamente aparecerá o Príncipe D. Jaime conversando, fosse ninguém menos que o filho caçula da Redentora, D. Antonio, fardado como tenente. Mas Teresa Malatian me lembrou que ele era hussardo e não ulano, como o jovem príncipe do vídeo.
“1min50s: os meninos Borbone-Parma recebem e reverenciam o tio, Arquiduque Franz Ferdinand (1863-1914), cujo triste fim em 28 de junho de 1914 fez eclodir a I Guerra Mundial.
“1min59s: os primos dos noivos confraternizam e fumam — bastante Belle Époque...
“2min10s: o marido da célebre Sissi — imortalizada nas telas por Romy Schneider —, junto de sua sobrinha, Maria Josepha da Áustria (1867-1944), nascida princesa da Saxônia e neta de D. Maria II de Portugal (1819-1853).
“2min20s: Franz Ferdinand, em gesto de extremada gentileza, segura o buquê de flores que seu idoso tio-imperador recebera.
“2min35s: os recém-casados, muito felizes, junto aos seus familiares. Lá atrás, já sem chapéu, nosso D. Luiz aparece, estando atrás dele sua consorte, D. Maria Pia, visível em 2min45s.
“2min51s: as princesas e arquiduquesas junto ao imperador. D. Luiz aparece novamente, ao fundo.
“3min23s: Franz Joseph I começa a se despedir de todos. Seu sobrinho-neto e futuro sucessor, Karl, faz a reverência protocolar. À esquerda está o Arquiduque Franz Ferdinand, observando. Lembremos que o casamento de Karl e Zita representava para ele algum mal-estar, em vista de seu consórcio, em 1900, ter sido morganático. Ele se unira à Condessa Sophie (Zofie) Choteck von Chotkow und Wognin (1868-1914), uma nobre tcheca de excelente linhagem, mas muito distante da alta realeza. A descendência de Franz Ferdinand e Sophie constitui a casa ducal-principesca de Hohenberg, ramo primogênito dos Habsburg-Lothringen que não é nem dinasta e nem arquiducal. O casal foi assassinado pelos terroristas do grupo nacionalista sérvio ‘Mãos Negras’ em Sarajevo, capital da Província da Bósnia-Herzegovina. O atentado foi o estopim da I Guerra Mundial.”
Extraído de: http://idisabel.blogspot.com
Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora
Página oficial: www.idisabel.org.br
quarta-feira, 16 de março de 2011
No Dia Mundial da Água, um desastre tem que ser refletido pela humanidade !!!
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O rápido desaparecimento do mar de Aral entre 1989 e 2008 |
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O mar de Aral se tornou uma espécie de "camitério" para navios que navegavam por suas águas |
domingo, 13 de março de 2011
O Brilho da Morte
Caixão em que foi enterrada Leide das Neves. O mesmo foi feito com chapas de chumbo |