Por volta de 1985, pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe identificaram, na região da cidade de Canindé do São Francisco (a 200 km de Alagoas), vestígios que indicavam a presença humana pré-histórica na região. Na década seguinte, seria construída no local a Usina Hidrelétrica de Xingó. Para proteger esse patrimônio, situado na área que provavelmente seria inundada com a construção da represa, foi lançado um grande projeto de salvamento arqueológico, que durou dez anos.
O resultado do levantamento foi a descoberta de 42 sítios arqueológicos e 16 de arte rupestre apenas nessa região do baixo São Francisco, testemunhos de 9 mil anos de ocupação humana. Com todo esse acervo reunido, em 2000 a Universidade Federal de Sergipe criou o Museu Arqueológico do Xingó (MAX). São cerca de 55 mil peças, entre vestígios cerâmicos, instrumentos líticos, adornos em osso, restos alimentares e mais de 200 esqueletos humanos. Hoje a instituição recebe mais de 30 mil visitantes ao ano.
O MAX (site oficial aqui) mantém uma exposição permanente, apresentando destaques de seu acervo e os principais resultados de pesquisas realizadas pela instituição, além de mostras temporárias de curta duração.
FONTE: historiaviva
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